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domingo, 28 de agosto de 2016

JÁ OUVIU FALAR EM NORMOSE?


Normose é a doença da normalidade. Ou seja, é quando nos acostumamos a conviver com coisas e hábitos não saudáveis e achamos isso normal.
Ver meninos na rua pedindo dinheiro e se acostumar com isso. Ver pessoas roubando, corrompendo e achar que isso é normal no Brasil. Ficar sempre nervoso com determinadas coisas. Estourar com pessoas ou ficar remoendo questões na mente.
O problema é que muita gente já se acostumou com um  monte de coisas e também a determinados hábitos e situações estressantes.
Tudo que é estressante em sua vida não tem que ser para sempre, nem mesmo suas atitudes.
Se você joga um sapo numa panela de água fervendo, ele vai saltar, não vai ficar nela; mas se você coloca o sapo na água e vai esquentando-a aos poucos, ele se acostumará e acabará morrendo cozido. O mesmo acontece com pessoas que já se acostumaram a determinados problemas.
Acorde, saia da normose!
Nós não temos que ficar aguentando determinadas coisas pelo resto da vida.
Sua vida é sua escolha.


Do livro: "A arte de fazer escolhas", de Louis Burlamaqui.



                                             "O mundo normal nos atrai

                                              Enquanto atrai, nos distrai.
                                              E porque nos distrai, nos trai.
                                              Se nos deixarmos trair, ele dos destrói.
                                              É hora de despertar"..."

                                  

                                     (Dr. José Hermógenes de Andrade Filho é escritor, professor e divulgador brasileiro de hatha yoga, cuja literatura tem sido voltada para alertar os “normóticos”, convidando-os para dar uma guinada no rumo da verdadeira paz, do amor bem-aventurado, no rumo da sabedoria que liberta, da saúde, da alegria pura, da "anormalidade", finalmente da vida abundante).



domingo, 21 de agosto de 2016

GUARDE ISSO EM SEU CORAÇÃO.


Não espere o vento soprar na sua direção,
Nem corra atrás do vento. 
A vida está dentro de você
E viver este dia é o melhor que você pode fazer. 
Não deixe alguém esperando pela sua palavra. 
Abra o seu coração e olhe para a dor da humanidade. 
Do seu lado pode estar alguém que sofre em silêncio.
Não se feche nem retenha as coisas boas. 
Solte, libere a sua melhor parte. 
Há muitas mãos estendidas, 
Há muitos rostos chorando, 
Há muitas vidas precisando de você. 
Há dor no mundo! Há fome! Há luta! 
Há dor sobretudo NA ALMA das pessoas. 
Você pode, se você acha que pode. 
Faça algo neste dia. . .
Pode ser que amanhã a sua palavra 
Fique presa na garganta porque 
A morte se sobrepõe a vida. 
Não retenha a sua fidelidade, 
O seu gesto de amor, 
A sua solidariedade, 
A sua amizade, 
O seu melhor sentimento.
Não sabemos o que nos espera no próximo minuto. 
Uma existência pode se esvair num segundo. 
Faça a sua parte no mundo. 
Não silencie, não se omita.
Pode ter certeza. 
Algum coração neste momento bate por você, 
Uma alma ferida precisa das suas palavras, 
Um amigo espera seu gesto, 
Um faminto espera o pão, um doente a cura, 
Alguém que você nem conhece deseja 
Intensamente estar vivo e no seu lugar.
Deus habita no meio daquele 
Que tem o maior sentimento do universo:
O AMOR !!!
Ama teu próximo – como a ti mesmo.
(Dulce Regina Breim)

domingo, 14 de agosto de 2016

O CHARME DO BOM HUMOR.




Gente bem-humorada é um charme. Acho lindas as pessoas capazes de fazer o seu riso florescer e de compartilhá-lo nesse tempo do nosso mundo. Um tempo, talvez bem mais do que outros, tão desprovido de amor. Tão empobrecido de virtudes. De atmosfera tão pesada. De perigos já vividos e vários iminentes. 


De certa maneira, conseguir ter algum bom humor num tempo assim é estar na contramão, pois muita gente hoje chega a estranhar manifestações de alegria. É se sujeitar a ser interpretado, muitas vezes, como alienado. Inconseqüente. Bobalhão. Mas, quem consegue, não liga. Ri, em vez de se importar, por poder acessar, vez ou outra, um lugar de leveza que a maioria não encontra mais nem acredita ainda existir. Na linguagem dos arquétipos, os bobos, os que não largaram a mão da sua criança divina, são importantíssimos em qualquer reino.

O riso genuíno é luminoso, mas as sombras, vestidas de inúmeras formas, batem à nossa porta o tempo inteiro para nos convidar a sucumbir. Um pequeno deslize e pronto: lá estamos nós sendo tragados pela areia movediça do medo e da negatividade. Os jornais não noticiam, mas há uma epidemia de desencanto que tem se propagado, numa velocidade inimaginável, no mundo. O contágio é fácil, fácil, a gente sabe, mesmo que não falemos muito a respeito. Bom humor, nos nossos dias, é qualidade rara. Mais do que isso: uma espécie de remédio natural capaz de minimizar os riscos de desenvolver a doença.

Felizes aqueles que ainda conseguem rir e fazer rir, apesar de. A vida deles, como qualquer outra, não é perfeita. Eles, tampouco, são perfeitos. Não são bem-humorados porque têm seus interesses organizados, distribuídos nas prateleiras certinhas. Desconfio que isso não seja possível pra nenhum tipo de gente, nesse tempo nem em qualquer outro. Mantêm o bom humor porque não desaprenderam a dançar ludicamente com a vida e sentem que mesmo que ela pise nos seus pés, de vez em quando, ela dança bem melhor com quem sabe brincar.

(Ana Jácomo).


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

TAMBÉM A VIDA É UMA ESTRADA SINUOSA.





   Também a vida é uma estrada sinuosa,
   nem sempre aberta e clara aos nossos olhos.
   Derrapamos em algumas curvas, capotamos em algumas retas...
   e vamos seguindo com nossas cicatrizes.
   Com o passar do tempo, adormecemos a inquietação e a pressa
   abraçadas na juventude.
   E aprendemos que o arco-íris mora no trajeto e só nos será visível se,
   observando atentamente as margens, não embalarmos nossos corações
   com o sombrio véu do medo.                

   (Marilene Duarte).


    Outros lindos escritos da autora poderão ser lidos através dos seguintes blogs:
     http://respirodapalavra.blogspot.com.br/
    http://lenafoco.blogspot.com.br/

                                         

domingo, 7 de agosto de 2016

OS ABRAÇOS QUE DAMOS A NÓS MESMOS.



A pele se arrepia com o calor de um abraço e com a intensidade do contato do corpo com outro corpo. Contudo, muitas vezes o frio das ausências, das dificuldades e das incertezas pode nos queimar, nos afogar e nos esgotar. Às vezes, não temos a possibilidade de receber esses abraços que tanto reconfortam e  resistir fica mais difícil.
Então, em meio a essa desmerecida solidão, é preciso conseguir ver que os lampejos da nossa valentia são os que iluminam o nosso caminho, que podemos abraçar a nós mesmos e que, de fato, isso é preciso e extraordinariamente benéfico. Portanto, em vez de dizer que não temos forças para seguir é preciso mimar a si mesmo, abraçar as próprias fragilidades, se fortalecer, se adaptar, apesar do esgotamento, mobilizar o nosso caminhar e se preparar para a batalha.

Só assim, abraçando a nós mesmos, conseguiremos ancorar as nossas vidas aos nossos sonhos. Vale lembrar as lindas palavras de  Mario Benedetti:
"Não se renda, ainda há tempo de alcançar e começar de novo,
aceitar as suas sombras, enterrar os seus medos,
liberar o lastro, retomar o voo.
 Não se renda porque a vida é isso,
continuar a viagem, perseguir seus sonhos,
destravar o tempo, tirar os escombros
e descobrir o céu.
Não se renda, por favor não ceda,
mesmo que o frio queime, mesmo que o medo morda,
mesmo que o sol se esconda e que o vento se cale.
Ainda há fogo na sua alma, ainda há vida nos seus sonhos..."


(http://amenteemaravilhosa.com.br)

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