Bloqueador de Selecao

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PRÓXIMO AMANHECER.




Hoje  "me dei um tempo" para pensar na vida.
Decidi então que a partir do próximo amanhecer vou mudar alguns detalhes 
para ser cada novo dia um pouquinho mais feliz.

Para começar, não vou mais olhar para trás.
O que passou é passado.
Se errei, agora não vou conseguir corrigir.
Então, para que remoer o que passou?
Refletir sobre aqueles erros sim e então 
fazer deles um aprendizado para o meu hoje.

Nem todas as pessoas que amo retribuem  meus carinhos
como "eu" gostaria... e daí?...
A partir do próximo amanhecer vou continuar a amá-las,
mas não vou tentar mudá-las.
Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem
e deixassem de ser as pessoas que eu amo.  Isso eu não quero.
Mudo eu... mudo meu modo de vê-las...respeito seu modo de ser.
Mas não pense que vou desistir de meus sonhos! Imaginem!
A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra
para que eles aconteçam.
Mas vai ser diferente.
Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade.
Eu vou ser Feliz!
Vou fazer meu momento...
Nunca mais darei muita importância aos problemas 
que não tenho conseguido resolver.

A partir do próximo amanhecer vou agradecer a Deus todos os dias
por me dar forças para viver, apesar dos meus problemas.
Chega de sofrer pelo que não consigo ter.
Pelo tempo que não tenho
e até sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior.

A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo.
Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição.
Nunca mais vou sorrir sem vontade.

A partir do próximo amanhecer vou viver minha vida, 
SEM MEDO DE SER FELIZ.


(Rosalva Rela).

                                                  E POR QUE NÃO A PARTIR DE AGORA?



sexta-feira, 26 de abril de 2013

A MAIOR SOLIDÃO.



A  maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que  se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto de mulher, do amigo, do  povo, do mundo.
Esse queima como lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo ao seu redor.
Ele é a angústia do mundo que reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as quais são patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre. 

(Vinícius de Moraes, grande intérprete da alma humana).


segunda-feira, 22 de abril de 2013

SOMOS INVISÍVEIS?


Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, nosso professor nos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar à última que era: "Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?".
Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela?
Eu entreguei meu teste deixando esta questão em branco e, um pouco antes de a aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
__É claro! - respondeu o professor. - Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção, mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples 'alô'.

(Autoria desconhecida).



Somos invisíveis?



É bem possível que uma grande maioria de nós já tenha se questionado dessa forma, em algum  momento.
Acontece quando se entra em uma loja e o atendente nos ignora. Ou quando estamos frente ao balcão de uma companhia aérea, tentando saber se o voo está no horário. Ou, em algumas repartições públicas, à procura de informações. A pessoa que ali está, simplesmente ignora nossa indagação, nossa presença. É como se fôssemos invisíveis.

No entanto, além dessas situações de modo geral, quase todos nós nos movemos no mundo sem darmos atenção aos demais. Por isso é comum esbarrarmos nos outros e não nos darmos conta de suas presenças. Esbarramos e continuamos em frente, ao  encalço do nosso objetivo, sem nos determos sequer para pedir desculpas.

Se estamos no rol dessas pessoas afoitas, insensíveis, que somente vêem a si mesmas, estanquemos o passo. O fato de termos que resolver muitas questões não está dissociado da possibilidade de sermos gentis, delicados, atenciosos.
Pensemos que tanto quanto nós não desejamos ser tratados como invisíveis, não devemos assim proceder com relação aos demais.

Somos todos humanos, necessitados uns dos outros.

(Fragmentos de um texto recebido de Gotas de Crystal).
(Imagem: Josephine Wall).


quinta-feira, 18 de abril de 2013

O TEATRO.


Há muito que a humanidade utiliza-se da arte para expressar-se ou para extravasar suas emoções e sentimentos. 
A vida é uma história, narrada fato a fato, com passos ora certos, ora incertos, marcados por sons diversos e algumas vezes pelo silêncio.
Não há apresentações de solo, que durem uma peça toda. Outros personagens sempre aparecem e por mais que irritem o solista são inevitáveis e fatalmente cumprem seus papéis.
Há sempre uma trama, passos marcados, cenas montadas, o espetáculo desenvolve-se independentemente do desejo individual dos participantes.
A história em algum momento foi escrita, dividida em vários pedaços e deve ser levada até o fim. Envolver-se com ela, acreditar que o seu é o melhor papel, por mais insignificante que lhe possa parecer, trabalhar com confiança e fé no sucesso final, esta é a grande verdade, o único modo de se receber os aplausos mais calorosos no final.
A platéia vos assiste atentamente e de vós espera o melhor desempenho.
Sejam, pois, o artífice, o artista, e desempenhem hoje, amanhã e depois, sempre com o melhor e maior de si próprios.
Com certeza a emoção final, o reconhecimento de todos, terá sido o consolo por todos os esforços, cansaço e abatimento que vos atingiram enquanto durou o espetáculo.
Missão cumprida!



(Mensagem de Luigi Paolo Benvenutti, que foi produtor e diretor de teatro.
 Extraída do livro 'Além dos olhos', de Sonia Regina Pereira).



segunda-feira, 15 de abril de 2013

MÁGICO ALGUÉM.






"Durante anos procuramos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos  aceite como somos, capaz de nos oferecer a felicidade apesar das duras provas.  Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho."
  (Richard Bach).

quinta-feira, 11 de abril de 2013

MENSAGEM DAS ROSAS.

                                                     

             A vida sempre oferece duas opções,
             se não há uma segunda porta,
             pode apostar que existe uma janela,
             ou um telhado que se possa abrir.

            Por isso, você pode contemplar uma rosa,
            sentir seu perfume inigualável,
            perder-se com a beleza das cores,
            e deixar-se levar pela magia das flores.
            Ou sentir o espinho e reclamar da dor,
            lamentar as folhas arrancadas.
            Pode chorar por não ter recebido mais rosas,
            ou ainda hoje, oferecer uma para alguém...

            Você pode olhar o mar e se encantar,
            sentir a água salgada refrescar a pele,
            a força das ondas limpar as energias,
            deliciar-se com o alimento que vem do mar
            que pode ainda hoje, saciar a sua fome.
            Ou pode lembrar da Tsunami que matou milhares,
            das tempestades que afundam navios,
            dos que morreram afogados...

            Diante do Sol pode se aquecer,
            lembrar que a vida não existe sem ele,
            passear sem compromisso, tomar um sorvete,
            ou olhar a terra seca, pensar no deserto,
            chorar diante da semente que morreu,
            lamentar o fruto que não floresceu.

            Assim é a sua vida,
            cheia de motivos para comemorar,
            a saúde que não ligamos, até cairmos doentes,
            a paz que temos, até que alguém nos rouba,
            o amor que nos une, até que nos separamos,
            a família que nos liga, até que nos distanciamos,
            a humildade que queremos ter, até que o orgulho nos cegue,
            o emprego que nos sustenta, até que o demissão nos atinge.

            Mesmo diante da noite mais escura,
            podemos acender um mísero fósforo e iluminar a rua.
            Diante da dor mais profunda,
            podemos confortar com um gesto, uma palavra.
            Perto do fim, podemos encontrar o nosso começo,
            e onde tudo parecer impossível,
            nos resta o encontro divino com a fé,
            onde Deus, que habita em nós, responde,
            Filho, Eu estou aqui,
            Eu sou o Amor.

            Duas escolhas, sempre,
            que o amor seja sempre a sua primeira escolha.


            Texto: Paulo Roberto Gaefke..

            Imagem:  Richard Johnson.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

DOR.


                                                                       (Mandy Tsung)

               "Um dia eu precisei amar a minha dor.
                Era o único jeito que eu tinha de continuar vivendo.
                Ou aprendia, ou morreria com ela.
                Resolvi aprender.
                Desde então, a minha dor é minha companheira,
                minha mestra, minha parceira.
                Deixou de ser minha inimiga no momento em que eu 
                a olhei nos olhos e aceitei conhecê-la com mais 
                propriedade.
                Quis entrar nos mistérios de seus mecanismos
                com o intuito de poder administrar melhor as
                suas consequências.
                Eu não a busco, mas quando chega, abro as portas
                para que não force as janelas.
                Deixo que entre, ofereço-lhe um café, 
                olho nos seus olhos para que cesse o medo
                e depois me empenho em deixar que fique o tempo
                necessário, até que dissolva por si só, 
                pela força do tempo.
                Quando acolhida, a dor se dissipa aos poucos, e,
                de maneira incrível e surpreendente, o que 
                parecia ser tão definitivo transforma-se em
                matéria transitória.
                Pode parecer-lhe estranho, 
                mas eu prefiro que ela se acomode na sala.
                Se eu não permito que ela entre, ela fica batendo 
                na minha janela, dia e noite, impedindo-me o sono".



                Filosofar sobre a dor não ameniza o seu poder,
                ao  passo que acolhê-la com simplicidade,  isso
                sim,  faz sentido.
       

 (Pe. Fábio de Melo, em Tempo de Esperas).



quinta-feira, 4 de abril de 2013

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO.



As pessoas geralmente se preocupam com a aparência física e se esmeram para mostrar certa elegância, de acordo com suas possibilidades.
Isso é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras.
No entanto, existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto: é uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca.
É possível detectá-la também nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É uma elegância que se pode observar em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e seu próprio tempo.

É elegante não ficar espaçoso demais. Não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, cargo e jóias não substituem a elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância.

Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação.
É ser amigo sem conivência negativa.
Ser sincero sem agressividade.
É ser humilde sem relaxamento.
Ser cordial sem fingimento.
É ser simples com sobriedade.
É ter capacidade de perdoar sem fazer alarde.
É superar dificuldades com fé e coragem.
É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória sem se vangloriar.
Enfim, elegância de comportamento não é algo que se tem, é algo que se é.

Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento.

A verdadeira elegância é a do caráter, porque procede da essência do ser.


((WWW.REDEAMIGO.ESPÍRITA-Ludmila Carla Pinheiro).


segunda-feira, 1 de abril de 2013

AGREDIR A PRÓPRIA VIDA.

                                                     
                                                     (Caras Ionut-FineArt-Portugal)

 A vida é campo de batalha, onde muitos combatentes agem com intenções suicidas.

                     Estradas em reparos.
                     Sinalização abundante.
                     Motorista irresponsável.

                     Avenida movimentada.
                     Travessia perigosa.
                     Pedestre imprudente.

                      Conserto nas alturas.
                      Medidas de segurança.
                      Profissional relapso.

                      Enfermidade grave.
                      Tratamento indicado.
                      Paciente rebelde.

                      Mesa bem servida.
                      Cardápio variado.
                      Comensal glutão.

                      Festa entre amigos.
                      Balcão de bebidas.
                      Convidado sem limites.

                      Ambiente de ameaça.
                      Perigo de conflito.
                      Alguém provocador.

                      Convivência social.
                      Apelos de toda espécie.
                      Exageros e dependência.


Não há dúvida de que a experiência no corpo físico é luta constante, mas não use este campo de batalha para agredir a própria vida. 


(Psicografia de Antônio Baduy Filho, em Vivendo o Evangelho-vol I- Espírito André Luiz).


            
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